“A tua piscina tá cheia de ratos, tuas ideias não correspondem aos fatos, o tempo não para […] […] Transformam o país inteiro num puteiro, pois assim se ganha mais dinheiro.”
Com essa frase o jornalista Sérgio Jones classificou o Congresso Nacional como um lupanário (prostíbulo) mas, na realidade, foi o “mafioso Temer” e seus comparsas que transformou o Brasil, em um enorme “Cabaré”; um Bataclã digno de Maria Machadão, personagem do romance “Gabriela Cravo e Canela”, do escritor baiano Jorge Amado.
Infelizmente o Puteiro-Brazil, não é governado pela competente Maria Machadão, mas por um presidente golpista. O único País no mundo a ser governado por um político inelegível, acusado por corrupção, obstrução judicial e organização criminosa, deve ser denunciado pelo procurador-geral, Rodrigo Janot, como chefe de quadrilha.
Como toda organização estabelecida, o prostíbulo brasileiro também tem subgerente. Diversas operações desencadeadas pela Polícia Federal não deu em nada ou em quase nada, como as seguintes ocorrências: Operação Castelo de Areia, que investigou supostos crimes financeiros e lavagem de dinheiro pelo Grupo Camargo Corrêa e a Operação Satiagraha, que investigava desvio de verbas públicas, a corrupção, e a lavagem de dinheiro. Não só estas duas, mas diversas outras foram engavetadas pelo subgerente do brega, Gilmar Mendes.
As instituições brasileiras passam atualmente, por uma séria crise de credibilidade. Depois da absolvição da chapa Dilma/Temer, o TSE passou a ser visto como a antessala do Cabaré-Brazil. Os nossos mestres da justiça só vivem de aparências. Esta é a cara do judiciário brasileiro.
O ex-senador Aécio Neves, afastado do lupanário e um dos componentes deste Cabaré, não fala mais. Perdeu a voz.
Para colocar mais pimenta no Cabaré-Brazil, alguém manda flores para “a companheira do gerente do bordel”. Aí a cobra fumou e a vingança veio rápida, com a deflagração da “Operação Carne Fraca”.
Em um país sério, com certeza absoluta, estes desmandos não ocorreriam. Esta falta de seriedade e a passividade dos políticos brasileiros é que nos leva a definir o Brasil como um grande puteiro; a casa da mãe Joana. Por isso Brazil com “Z”. Todos mandam e desmandam, sejam brasileiros ou estrangeiros.
Passividade maior é da população que não se cansa de viver eternamente em berço esplêndido. Provavelmente esperando a “banda passar”.
Apesar de sermos latinos, infelizmente não temos a garra dos “Hermanos Argentinos”, que nos momentos em que o seu governo não cumpriu com os deveres e viram seus direitos serem subtraídos, foram para as ruas protestar.
Sim, somos gigantes pela própria natureza, mas não possuímos a coragem de ir às ruas reivindicar nossos direitos através de movimentos, protestos e não fanfarras de um só dia. Isto nos leva a admitir-nos, que somos um país de frouxos!
Alberto Peixoto – Escritor