As tomadas de decisões do prefeito Colbert Martins são cheias de imperfeições e demoradas na adoção, quando definidas estão alicerçadas de imperfeições para as soluções dos problemas que afligem à comunidade, prioristicamente na área de saúde.
Citando penas quatro que trouxeram prejuízos consideráveis ao município: aconselhar aos seus aliados na Câmara Municipal de Feira e Santana que votasse contra o pedido de CPI que pretendia apurar o desvio de mais de 100 milhões de reais da área de saúde.
Não explicar a real situação dos recursos aplicados no BRT que se prorroga no tempo e no espaço, para tanto investimento e continua inacabado.
Não esclarecer de forma transparente o contrato assinado com o Hospital Mater Dei para transformá-lo em Hospital de Campanha e a contração de empresa para administrá-lo.
Declarar que não podia exonerar o Procurador Geral do Município por comportamento imoral no interior da Secretaria de Desenvolvimento Social quando era secretário interino. E depois exonerá-lo e enviar o ato para ser referendado pelo Legislativo.
Existem muitas outras situações que poderiam atestar a incapacidade de decisão desse governo que transforma Feira de Santana, segundo município do Estado da Bahia, num sumidouro de recursos públicos mal aplicados e com graves suspeitas de ilegalidades.
A liberdade de decidir representa a grandeza do ser humano, na política às decisões representam a verdadeira capacidade cognitiva de agir em defesa do coletivo de uma eficiente liderança pública.
Vivemos uma época de tantas possibilidades e acessibilidade que, com isso, a maioria dos políticos se prendem ao mais fácil. Fazer exclusivamente o que mais lhes convém. E o que convém, é o que faz, com muita eficiência, o prefeito de Feira de Santana. O povo é um apêndice que ele sabe muito bem remover.
Além de contar com a ajuda do ex-prefeito José Ronaldo.
Estamos falando da má gestão, que muitas vezes sequer tem ligação com a corrupção, (é preciso investigar, fiscalizar, para denunciar, o que o legislativo municipal não faz), sempre é amiga íntima da incompetência e do descaso.
Devemos ter um olhar muito atento, não só para evitar atos de corrupção, mas também evitar a má gestão dos recursos públicos e exigir que nossos tributos sejam empregados de forma correta e coerente.
Há 20 anos nossos olhos estão embasados e o olhar da maioria dos nossos representantes na Câmara Municipal está comprada pelas benesses ofertadas pelo Poder Executivo. José Ronaldo soube fazer uso desse artifício com muita eficiência e o seu pupilo, Colbert Martins, segue as mesmas orientações.
Isso tudo acontece pelo fato de que estamos sem querer enxergar a realidade política do nosso município.
Esse grupo politicamente considerado dominante, está interessado apenas nas benesses dos seus cargos públicos e não agem como deveriam agir, com competência, honestidade e comprometimento com o Bem Comum.
O escopo do governo feirense deveria ser sempre o bem-estar do seu povo e é nisso que devemos focar nas eleições municipais desse ano.
Carlos Lima, Jornalista