Vamos fazer duas perguntas. Quando? Onde?
Alguém ouviu, leu reportagem onde o Sistema de Saúde do País, Estado e Município, principalmente o de Feira de Santana, tenha sido considerada verdadeira?
Quando foi que um paciente teve sua credulidade reconhecida ao denunciar a falta de medicamentos; maus tratos; abandono em macas nos corredores dos hospitais e negligência médica?
Quando morre lhes jogam a culpa, inocentam os procedimentos e se puderem, processam o cadáver.
O cidadão, pai de família, Venâncio dos Santos Filho, 56 anos, denunciou, em vídeo, no dia 8 de junho, que faltava medicamento e que não ministraram a ele, que se encontrava internado no Hospital de Campanha de Feira de Santana.
“A doença não era tão grave assim”, o Hospital fez esclarecimento dizendo que o procedimento do Hospital era normal e que possuía toda medicação necessária.
Venâncio dos Santos Filho faleceu na quinta-feira (18) por volta das 22 horas. O diretor do Hospital afirmou que “a Covid-19 é uma patologia grave. Não é uma doença simples, não é uma gripezinha, como alguns andam dizendo por aí. É uma patologia que pode ser muito grave e por isso que temos necessidade eventualmente de internar em UTI, tem uma necessidade de respiração mecânica, de ser entubado”.
No dia 8 de junho quando Venâncio foi internado no hospital, em situação de emergência, era um paciente de alto risco. Não foi tratado e medicado como tal, sendo necessário ele fazer uma denúncia em vídeo.
O Senhor Venâncio não era um mentiroso.
Vou fazer outra pergunta!
Essa morte poderia ter sido evitada, ou a vida dele foi negligenciada?
Após a morte do paciente, mais um esclarecimento, (de ficção médica), veio a público para confundir leigos e culpar a vítima.
Outro fato que causa indagação.
É verdade que os pacientes entubados no Hospital de Campanha de Feira de Santana não estão sendo sedados para o procedimento?
A realidade do município no atendimento hospitalar, ofertado pela prefeitura, é caótico e tende a se agravar.
Nossa revolta é muito grande, a população feirense não pode silenciar diante de um governo tão irresponsável.
Carlos Lima, Jornalista