Ultimamente virou moda manifestações de protestos e com a célebre frase: “queremos mudar o Brasil”. Infelizmente não podemos dar crédito a estes supostos manifestantes, porque são estes os mesmos que praticam atos e atitudes de vandalismos e de desrespeito à sociedade, prática esta totalmente contraditória ao seu discurso duvidoso de mudanças.
A falta de bom senso do brasileiro é enorme, seja ele manifestante ou não. Na sua grande maioria os brasileiros estão sempre cheios de direitos, mas deveres, quase nenhum. Para justificar seus deslizes sempre dão um jeitinho e a “lei do Gerson” está sempre sendo usada. Não respeitam limites, não reconhecem os direitos dos demais cidadãos e o governo é sempre culpado dos seus insucessos.
Boa parte dos manifestantes, como animais descerebrados, nem sabem sobre o que se trata o movimento e nem por que estão protestando. “O negócio é participar” independente do objetivo, que para uma grande parte se resume em quebrar tudo, pichar, esculhambar, incendiar ônibus e se sentir realizado. Se o protesto é contra a corrupção dos políticos, por que incendiar ônibus que atende, principalmente, as necessidades das classes menos favorecidas? Político não usa ônibus.
Infelizmente os que dizem querer mudanças em prol de um país melhor, com saúde eficiente, educação de qualidade, segurança, entre outros serviços, são os mesmos que invadem o semáforo, não respeitam as faixas de pedestres, estacionam em lugar proibido, não respeitam filas de portadores de necessidades especiais, entre tantas outras atitudes de quem possui um caráter ínfimo. Na realidade, estes quando acham uma oportunidade de por em pratica “o seu lado corrupto”, não pensam duas vezes. Praticam.
O problema do Brasil é o brasileiro que se acham com direitos em demasia e não procuram se capacitar, não tem um projeto de vida estruturado, reclamam de tudo e não resolvem nada, acha que a vida se resume em futebol, fofoca, carnaval, cerveja e putaria, não admite a sua própria culpa, sempre estão com a razão. Diz não gostar de política, mas não sabe explicar porque. Talvez por ser seu universo extremamente individualista e a política, que rege os destinos do povo, é essencialmente coletiva.