O Flamengo e a responsabilidade social

Foto: www.torcedores.com

O Flamengo e a responsabilidade social

A “responsabilidade social” é conceituada como o modo de pensar e agir de forma ética nas relações, com o objetivo principal de contribuir para uma sociedade mais justa, sempre pensando no bem estar comum e do próximo, independente de cor, raça, crenças ou status social.

Você já imaginou ser tratado de forma desrespeitosa e intolerante só por você ser de outra região? Tais atitudes são um desrespeito aos direitos humanos garantidos no Brasil pela Constituição Federal de 1988 em seu artigo primeiro, que efetiva neste artigo o principio da cidadania, dignidade da pessoa humana e seus valores sociais.

A senhora Ângela Rollemberg Santana Landim Machado, sergipana, portanto nordestina, esposa de Rodolfo Landim, presidente do Clube de Regatas do Flamengo édiretora de responsabilidade social desta entidade.

Logo após o anuncio do resultado do segundo turno da eleição para Presidente da República Federativa do Brasil, dando a vitória ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva, a dirigente supracitada publicou em sua conta no Instagram a seguinte frase: Ganhamos onde produz, perdemos onde se passa férias. Bora trabalhar porque se o gado morrer, o carrapato passa fomeÂngela Landim.

É bom esclarecer que, segundo Ângela Landim, os carrapatos são os Nordestinos.

O Flamengo possui uma torcida com números em torno de 57,6 milhões de torcedores, sendo grande parte formada por nordestinos. Segundo a pesquisa O Globo/Ipec, 25,2% o que equivale a 14,52 milhões de torcedores, são do nordeste.

Acusar esta senhora de praticar crime de xenofobia – LEI nº 9.459, de 13 de maio de 1997 – é muito pouco. Isto também é racismo praticado por uma diretora de responsabilidade social. Na realidade uma criatura desorientada, ridícula, sem noção do que venha ser relacionamento social, totalmente desqualificada para o cargo. Mas é esposa do presidente do clube… Segue o barco.

O artigo 3º do Estatuto do Clube de Regatas do Flamengo veda expressamente qualquer tipo de discriminação por motivo de raça, sexo, cor, idade, crença religiosa, convicção filosófica ou política e condição social.

Em defesa de sua esposa, Rodolfo Landim alegou que todos tem o direito de se posicionar. Com certeza absoluta todos tem o democrático direito de se posicionar, desde que não agrida as pessoas.

Minha sugestão é que esta senhora com problemas de desalinhamento emocional seja exonerada do cargo e encaminhada para um tratamento psiquiátrico. É preciso informá-la de que o clube existe por causa de seus torcedores, seja eles de qual região for. A diretoria passa, mas o clube continua.

Eu sou nordestino com muito orgulho. Nasci na Bahia, Feira de Santana, e o que me deixa mais atônito é que esta “Soberana”é de Aracaju, capital de Sergipe – típico caso de falta de autoaceitação. Não podemos admitir este tipo de comportamento contra torcedores, ou não, de qualquer região ou agremiação.

Uma vez Flamengo, sempre Flamengo

Alberto Peixoto

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