Monthly Archives: abril 2022

A grande farsa da condenação de Lula/Por Jucklin Filho

A política tem dessas coisas que às vezes é difícil explicar certas nuances que nos fogem à razão. 0 que pode ser impossível hoje, amanhã, pode não mais ser. Lula foi condenado naquele processo da Lava Jato que se mostrou uma farsa eivada de nulidades, a começar pela desobediência ao princípio do juiz natural. Até as plantas sabiam que a décima terceira vara de Curitiba não era o juízo competente, para julgar o petista, acrescido isso, às mais absurdas irregularidades: atropelo aos prazos recursais, julgamento de cartas marcadas por presumir-se resultado já pré-determinado, culminando com uma sentença prolatada a jato — julgado e condenado em primeira e segunda instâncias em menos de seis meses para o impedir de vencer no primeiro turno em 2018.

Como na política reside o inusitado, não espere que tudo dê certo, conforme o planejado. Algo aconteceu, frustrando os planos de o PSDB ou qualquer candidato de Direita, sabidamente de preferência da Turma da Faria Lima, vencer a eleição.

Planejaram com o beneplácito do Judiciário, a mídia corporativa, o Ministério Público, contando com a ajuda do Sérgio Moro, juiz suspeito, como restou provado no Supremo Tribunal Federal cuja sentença fora por incompetência e parcialidade desse senhor que inegavelmente foi responsável por mudar o rumo do pleito eleitoral de 2018, porque o plano que alentava-se, era eleger Geraldo Alckmin, da “massa cheirosa”, Presidente do Brasil.

Deu no que deu: Jair Bolsonaro eleito. E quem praticamente o elegeu foi o ex-juiz curitibano que prendeu e inviabilizou o favorito à eleição, e completou o serviço, ao vazar para a grande mídia, delação premiada fraca e sem provas de Palocci contra Luís Inácio e o PT quando Haddad se aproximava do atual presidente em intenção de votos segundo pesquisas dos mais importantes institutos do país, algo que foi utilizado com estardalhaço pela Globo, faltando poucos dias para o primeiro turno da eleição de 2018. Como prêmio, o sujeito foi guindado à superministério da Justiça e Segurança Pública.

Com implicações da Lava Jato, caça implacável a Lula, ação manifestamente persecutória engendrada contra ele que redundou no que até as pedras que não criam limo sabem o resultado: Perdeu a esposa, Dona Marisa Letícia, vítima de derrame cerebral, foi preso, incomunicável. Proibido de ir ao enterro do próprio irmão, ao velório do neto de 7 anos, Arthur, que morreu de meningite; proibido de dar entrevistas, porque, decerto, elegeria Fernando Haddad.

Sofreu uma prisão injusta de 580 dias, arbitrária, por carecer de provas, segundo o próprio magistrado, condenado por ato de ofício indeterminado e convicção.

Pensava-se tudo perdido. Lula fora da política, com uma pitada de ironia!! A Lei da Ficha Limpa , que ele aprovou em 2010, o pós fora do páreo para cargos eletivos, principalmente a eleição presidencial de 2018, a qual, era franco favorito.

Quem acredita em milagres, na mão invisível que vem de uma força redentora, sob os desígnios do Altíssimo, crê que aqueles hackers vieram como salvaguarda de Luiz Inácio Lula da Silva, para colocá-lo novamente no campo de jogo , não só , revelar os bastidores da Lava Jato , desnudando o lado podre da operação, o seu viés político – partidário, a crueldade, a desumanidade dos procuradores e procuradoras ao fazerem chacotas da dor alheia e o interesse pecuniário (as palestras) que enriqueceram alguns desse pessoal, que o diga o Deltan.

Dirão alguns, que os hackers de Araraquara foram bandidos, ladrões de dados de celulares alheios. Outros afirmarão terem sido anjos vingadores que, mesmo agindo de modo transverso, fizeram um grande favor ao pais ao hackearem e disponibilizarem os dados de celulares que foram vazados. Desmascaram a farsa, mostrando o conluio entre o ex-juiz Sérgio Moro e Ministério Público, capitaneado pelo Dallagnol da chamada turma de Curitiba e seus meninos e meninas de ouro.

A verdade é que os hackers recolocaram Lula no centro do jogo político para vencer em 2022.

Nas voltas que o mundo deu, caiu na barbeiragem e saiu da curvatura! É que, a certa altura, engrenagem do tempo, uma força inusitada, proveio ajuda providencial que caiu do céu e rolou dos véus dos segredos inconfessáveis –pôs em ação benditas mãos e benditos olhos abelhudos que mudaram o curso da história, impondo colocar de novo, em campo , Lula, aquele que está no coração e memória do povo brasileiro, esperança de um futuro alvissareiro, dias melhores para o Brasil se inserir novamente no concerto das Grandes Nações Mundiais quando fora a sexta economia mundial.

Aquelas mãos sacrossantas e olhos abelhudos do Walter Delgatti Neto o hacker que mudou a história do Brasil, para uns: ser bendito; para outros, bandido.

Aquelas mãos, foram o fiel da balança.

Fizeram toda diferença ao escancararem tudo, o lado imundo mostrarem

de pessoas abjetas, tidas por virtuosas.

Despida a máscara do decoro, viu-se pelos vazamentos de dados dos celulares que esses senhores e senhoras utilizaram os cargos como armas de perseguição a quem tinham por inimigo.

Nada melhor do que o tempo, senhor de dias, segundos, minutos e horas que determina os passos, o destino de cada um, o futuro que a Deus pertence: Luís Inácio livre e inocente em mais de 24 processos, rumo à vitória em outubro deste ano. Lula Presidente!

Jucklin Filho, Func. Público

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Márcia Tiburi: “Ciro se assemelha ao capitalismo, está prestes a ser deixado para trás na poeira de história”/ Por Sérgio Jones

A professora e filósofa Marcia Tiburi foi muito feliz ao reagir a fala do pedetista Ciro Gomes e mais ainda ao diagnosticar e traçar o perfil desse político.

Em artigo escrito no 247, ela o acusa de ter se utilizado de uma espécie de escada política ao atacar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após uma fala sobre a questão do aborto.

“Acabo de ver um vídeo em que Ciro Gomes me cita. Como não é a primeira vez que ele fala meu nome, é justo responder. Eu nunca falo de Ciro, porque realmente fico triste em ver o político que ele vem se tornando.”

Ela prossegue com suas palavras em que diz reconhecer que o Ciro é evidentemente uma pessoa que sabe muito sobre o Brasil, o que concordo plenamente.

“Diferentemente da grande maioria dos políticos brasileiros, em geral, ele sabe se expressar na forma e no conteúdo. Eu o vi falar ao vivo duas vezes. Numa delas, tomei a liberdade de dizer que ele tinha muito futuro, caso conseguisse deixar de lado sua postura de coronel. Ele não seguiu o meu conselho. E segue afundando no narcisismo primário que destrói carreiras políticas.”

De acordo com sua análise cita que o narcisismo masculinista é um assunto grave na política brasileira.

E aconselha Ciro a meditar nesse tema e parar de usá-la para produzir falsas polêmicas.

A professora chama a atenção para o fato de Ciro ter citado ele no vídeo a propósito de um recorte com a expressão ‘lógica do assalto’, tirada de uma entrevista de 2015 e usada pelo MBL e assemelhados em 2018, muito antes dela se tornar candidata.

No qual falava basicamente do capitalismo como um grande e sistemático roubo. Esse vídeo ainda circula, segundo observa, em que foi transformada em ‘token’ da extrema-direita, ou seja, sou usada para causar polêmica e ataques à esquerda como um todo.

Com esse comportamento acusa os políticos de extrema-direita usaram a imagem dela tendo como objetivo provocar a desinformação, ao tempo em que acusa Ciro de seguir o mesmo caminho.

Com relação ao que ela denominou como segundo tema, o “cu”, tal expressão considera como mal citado na fala de Ciro Gomes. E adianta de nunca ter falado de cu, de anus ou de tema semelhante em campanha.

Avalia que o recorte foi tirado de um vídeo de 2017 em um debate sobre literatura. “Jamais imaginaria que uma fala tão ingênua pudesse se tornar tão apelativa”, afirma.

Para a filósofa prova que o terror anal é um fato. “Não é só o Ciro (que já falou disso publicamente outra vez, me usando), mas muitos outros senhores não analisados (digo sem ironia) que recorrem a essa fala descontextualizada para causar frison ao redor. Ora, o patriarcado é mal resolvido.

Aprendi com homens sábios do Nordeste que um coronel é um menino mimado”.

E prossegue em sua diatribe ao afirmar e reconhecer que temos um na presidência causando estragos atrozes na nação. Outros, para o bem ou para o mal, não chegarão lá, mostrando que ego é importante na política, mas não basta. Canalhice também, mas nem sempre resolve.

Acredita não existir fórmula. Certamente os desesperados pelo cargo, sejam bons, sejam ruins, não chegarão lá. E considera como o mais triste ter uma figura tacanha como Bolsonaro:

“prezado filho do ego, tire seu ego do caminho, que eu quero passar com as minhas companheiras feministas para inaugurar uma outra política.

Você Ciro é como o capitalismo em estado de desespero, está prestes a ser deixado prá trás na poeira da estrada da história”.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Higienização na política de Feira: impeachment de Colbert e dissolução do legislativo/ Por Sérgio Jones

Se o legislativo feirense não fizer justiça, a história fará com relação a irresponsável e desastrada administração que vem sendo exercida pelo prefeito de direito e não de fato, Colbert Filho (MDB).

A situação e ações deletérias do mandatário feirense exigem a sua imediata dissolução do cargo para o qual foi eleito graças ao empenho de seu padrinho político, ex-prefeito José Ronaldo.

Que segundo comentário que circula no município, já deu a sua parcela de contribuição promovendo a destruição das estruturas sociais existentes. Com a implantação de processos de maldades que vem ocorrendo no município, ao longo de mais de duas décadas.

Devido a aberração do modelo político implantando, o ex-prefeito tenta se manter no controle das rédeas políticas elegendo marionetes como seus sucessores, estes só tem um compromisso, agradar aos caprichos de seu cacique político.

Enquanto essa equação perversa permanece todos perdem, menos eles, que continuam se lambuzando na mesa farta do poder.

Se nada for feito para coibir as ações abusivas cometidas por esses bucaneiros da política feirense, a situação só tende a se agravar.

Entretanto, rola uma tênue luz no fim do túnel. Existe uma espécie de consenso na Câmara Municipal de Feira de Santana quanto à possibilidade real de ocorrer o pedido de impeachment do ‘ilustre’ alcaide.

Já houve algumas manifestações tímidas por parte de algumas de suas excelência a esse respeito. Para que de fato está ação se torne realidade, necessário se faz que dois terços dos edis (14) votem favoráveis, para que possa dar início ao processo.

Da minha parte segue uma humilde sugestão, que embora considere distópica. Após atingir o seu objetivo promovendo o providencial afastamento em definitivo da cópia do chefe do executivo, existente na terrinha de Lucas.

Suas excelências do poder legislativo ampliem o trabalho de higienização da política local e realizem a dissolução desse poder. O que prejudicaria interesses de alguns poucos, mas promoveria a alegria de muitos.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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Bolsonarista vivencia remake da surra da toalha molhada/ Por Sérgio Jones

Essa estrela brilha

A vida é como uma espécie de caixa de surpresa, nunca se sabe a peça que vai nos pregar ao dobrarmos a próxima esquina. Mas como, nem todos, mais apenas alguns poucos seres privilegiados conseguem ser reflexivos. O que lhes permite encarar as situações nada ou pouco convencionais, de forma mais tranquila.

Comportamento este, que não se aplica a massa disforme e acéfala dos  seguidores bovinos do presidente assassino Jair Bolsonaro.

Fiz um rápido preâmbulo apenas para dar visibilidade a um fato ocorrido, recentemente, que e que já viralizou nas redes. Trata-se de um caso que se tornou muito corriqueiro no atual desgoverno que com o seu modelo de política criminosa tem contribuído para o empobrecimento, de forma acelerada, do povo brasileiro.

Encontrava-se às margens de uma das inúmeras rodovias que corta o território brasileiro, um jovem vendedor de toalhas que continha a estampa do presidente Bolsonaro e do ex-presidente Lula.

De forma debochada o ser bovino que transitava no local, estacionou o carro dele às margens da pista e resolveu tirar um ‘sarro’ com o vendedor de toalhas.

De forma debochada questionou o porquê o vendedor não dispunha no estoque toalhas com a estampa “do ex-presidiário Lula”.

O que o vendedor Marcelo, prontamente retrucou explicando ao bolsonarista que todas as toalhas com a estampa de Lula já haviam sido vendidas, restando encalhada apenas as toalhas com as de Bolsonaro.

Diante das evidências expostas, constrangido com a resposta o que restou ao ser ruminante foi sair à francesa. Tal fato nos remete a lembranças da surra da toalha molhada que dona Denilma aplicou em seu marido Geraldo Bulhões, na época, governador de Alagoas.

No tocante ao caso ocorrido com o vendedor Marcelo pode ser considerado, nesse caso, como remake. Só que a surra foi aplicada no bolsominion com a toalha seca, e de lambuja, contendo a estampa com a carantonha do Bozo.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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“Torres levou um murro que muitos gostariam de ter dado” / Por Sérgio Jones*

Na manhã de sábado (02/04), ocasião em que deslocava-me para o centro da cidade de Feira de Santana, reduto e feudo por décadas, do grupo político ronaldista. Deparei-me com alguns conhecidos que se encontravam reunidos no local conhecido como Senadinho.

O local ganhou este nome devido aos constantes e acirrados debates travados sobre política. O local é aprazível devido a existência de inúmeras e antigas árvores existentes, que se mantém por milagre preservada da ira do mandatário atual, e ainda não foi posta por terra. Além de se situar estrategicamente, em frente do prédio do Paço Municipal.

Nas minhas andanças fiz uma pausa no local para participar do debate e me atualizar um pouco sobre os comentários que rolavam nos bastidores da política tupiniquim.

Foi quando de forma inopinada apareceu um cidadão ligado ao presidente da Câmara Municipal, Fernando Torres (PSD). Após uma parada junto ao grupo sentenciou a seguinte frase, em tom de galhofa, Torres levou um murro que muitos gostariam de ter dado nele.

Se referia o cidadão sobre o incidente ocorrido durante protesto dos professores, na semana passada, em frente ao prédio da prefeitura. Em discurso proferido no legislativo Torres disse: “Vai entrar para a história pela truculência do prefeito, a subserviência de alguns secretários e a resistência dos professores”.

Dando continuidade à sua peroração discursiva o belicoso presidente colocou a Câmara à disposição dos professores. Falou sobre a agressão sofrida que teve como atacante o secretário de Governo Fanael Ribeiro: “Agora é de homem para homem. Eu levei um murro na mandíbula, eu não sei o que vai acontecer entre eu e ele quando eu o encontrar”, ameaçou.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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