Apesar de a prefeitura de Feira de Santana ter publicado no dia 20/12/2019, a seguinte informação:
“Em virtude de reforma prevista na Biblioteca Municipal Arnold Ferreira Silva, a Fundação Cultural Egberto Costa suspende as atividades na unidade a partir do dia 26 de dezembro. O diretor-presidente da Fundação, Antônio Carlos Coelho, informa que a Biblioteca está com a rede comprometida e não é possível garantir a climatização do ambiente sem que sejam trocados os fios que atendem a unidade. As obras iniciarão em janeiro de 2020, substituindo toda a rede elétrica do equipamento. Em razão da necessidade da organização e mudança do acervo de livros para o novo espaço, o atendimento estará suspenso até que esteja alocado no espaço provisório. O retorno das atividades na Biblioteca está previsto para 90 dias após início da manutenção.”
Hoje, 24 de abril de 2022 a Biblioteca Arnod Ferreira Silva, continua cercada por tapumes e o matagal invadindo toda sua área. É um completo abando imposto pelo prefeito Colbert Filho e já se passaram mais de 2 anos e quatro meses, de uma manutenção prevista para ser concluída em 90 dias.
O malfadado prefeito sequer se preocupada em dar explicações à sociedade cultural do município sobre o que impede a conclusão das obras e o funcionamento de tão importante instrumento de cultura e aprendizado do município.
Também pudera, o prefeito é um brucutu cultural, manzanza socialmente e aprendiz de fascista político.
Quando se constata que o prefeito inominado destrói a cultura de Feira der Santana, podem ter certeza, não vai resistir por muito tempo, ou não se criará no mundo político. É o que acontece com Colbert Filho, não tem luz própria, é um apagão social.
Esse prefeito sempre esteve fadado ao fracasso, primeiro usou o nome de um grande homem e político competente, seu apaí, que foi traído pós morte, ao renunciar a condição de liderança oposicionista para se jogar nos braços do líder do opositor político do seu genitor.
Uma demonstração contundente de fragilidade política, ideológica e ética.
O setor cultural em Feira de Santana sempre esteve em crise. Com a pandemia só fez agravar.
O aprendiz de político fascista, instituiu a censura utilizando-se da força financeira publicitária da prefeitura e exigiu a demissão de alguns comunicadores no rádio feirense, ou a inversão dos seus valores, que obrigatoriamente tiveram que elogiar suas ações. O instrumento utilizado foi a publicidade oficial negociada pela Secretaria de Comunicação Social. O que continua prevalecendo.
Todos sabem, mas é preciso dizer mais uma vez. A classe artística feirense vive na sua maioria esmagadora sob condições financeiras precárias.
Existe uma minoria inferior a 0,90% que são favorecidas por causa de sua subserviência social, política e financeira, para humilhantemente conquistarem algumas migalhas, mais deixam as nádegas de fora.
Nossos artistas e músicos vivem garimpando apresentações em bares e nas grandes festas promovidas pela prefeitura são humilhados com contratos miseráveis e excluídos dos melhores espaços, ainda sofrem com a qualidade dos equipamentos que são colocados para suas apresentações.
Os contratantes ainda dizem: “Vocês estão tendo uma vitrine para divulgarem seus trabalhos, deveriam agradecer, ainda estão recebendo para fazer isso.”
Se possuem esse comportamento para com os artistas locais, não é de estranhar que a Biblioteca Arnold Ferreira Silva esteja a quase três anos fechada, abandonada.
Infelizmente esse é um dos quadros que retrata a cultura em nossa cidade.
O descaso à cultura e à arte não é novidade nesse governo de Brucutu. Enfim todo o município está vivenciando um clima de terra arrasada.
O setor cultural nunca é visto pelo inominado, simplesmente é ignorado e menosprezado. Na pandemia em Feira de Santana foi o primeiro a ser prejudicado e o último, depois de muita denúncia e luta a receber um vergonhoso auxílio emergencial.
Na verdade, Feira de Santana nunca vai sair da crise enquanto mantivermos Brucutus no comando político do município.
Carlos Lima, Jornalista