A covardia de parte dos políticos brasileiros, para se postarem ao lado dos interesses do povo, têm sido notórias e evidentes quando o que está em jogo são os seus interesses apequenados e mesquinhos.
O fato ficou fartamente comprovado com o tipo de postura tomada pelo deputado petista Zé Neto diante de seu posicionamento com relação ao Projeto de Lei 1581/20, aprovado pelo Congresso Nacional, e que poderá anular quase R$ 1 bilhão em dívidas tributárias de igrejas acumuladas após fiscalizações e multas aplicadas pela Receita Federal.
Cinicamente o deputado e postulante a uma vaga no cargo do executivo de Feira de Santana, Zé Neto, se posicionou e votou favorável a esta aberração.
O que fica demonstrado com essa postura, adotada pelo infenso deputado, é que o mesmo quis ficar bem na fita com os religiosos, votando contra os reais e legítimos interesses do povo brasileiro.
Mesmo diante de uma crise pandêmica em que o governo federal está a cortar recursos da educação e saúde sob a falsa alegação da falta de recursos. Enquanto privilegia militares, religiosos e outros segmentos inúteis da nação. A atitude do deputado petista merece o repúdio do povo. Não podemos tolerar mais privilégios, em um país tão desigual.
Ao se posicionar dessa forma o deputado petista se posicionou ao lado do nefasto desgoverno do Jair Bolsonaro, fez coro com o mesmo, que diz ele, em tese, combater.
Mas o que fica evidenciado é de que quando se trata dos interesses deles, as diferenças deixam de existir e passam a falar a mesma língua, o mesmo idioma. A grande pergunta que não quer calar é, até quando vamos ter que suportar e conviver com estes supostos e pseudos representantes do povo? Só o tempo dirá.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)