O brasileiro é um povo que não tem limites e não mede dificuldades para cometer um ato imprudente. A irresponsabilidade e a omissão fazem parte do dia a dia de grande parte da população. Ele pode tudo. Sua irresponsabilidade o leva à prática de situações perigosas, aumentando assim os casos de mortes pela Covid-19, entre tantas outras negligências.
A irresponsabilidade do brasileiro transformou este país em uma bagunça generalizada! Não respeitam nada nem ninguém, inclusive na política instalou-se a “Zorra Total”. O desmando e a desídia invadiram a “Casa Grande”.
A boçalidade e o egoísmo de maioria da população não medem dificuldades para brincar com a vida das pessoas; não respeitam o isolamento social e fazem questão de saírem pelas ruas sem máscaras, achando que não pode vir a ser ele um dos próximos infectados. “Se acham o maioral”!
Atualmente o isolamento social só existe nos telejornais das redes de TV. O “baba” – pelada de futebol – do final de semana está a pleno vapor; as festinhas clandestinas, o tradicional churrasco, o comércio – principalmente o informal – e Shopping Centers voltaram todos à normalidade.
A flexibilização abriu as portas para uma grande disseminação da Covid-19. Claro, “do contrário a economia vai sucumbir, as taxas de empregos irão para níveis alarmantes, o mercado precisa reagir e o povo precisa ganhar dinheiro para garantir sua vida”. Espera-se que haja vidas para serem sustentadas pós-pandemia.
Seguindo neste ritmo célere e irresponsável, as mortes não vão parar tão rápido como se espera. O ideal era a adoção de um lockdown por um período de no mínimo 5 dias úteis. Possivelmente com esta medida, mais o isolamento social, as previsões da curva de achatamento fossem atingidas mais rápido.
“Se as pessoas mantiverem medidas para conter o vírus, as taxas de mortalidade acabarão chegando a zero, mas somente depois que um número muito maior de pessoas tiver sido infectado, supondo que elas estejam imunes. Se tivermos sorte, desaceleraremos o suficiente para nunca sobrecarregar verdadeiramente os hospitais e, se tivermos muita sorte, desaceleraremos o tempo suficiente para se beneficiar de uma vacina ou tratamento” – explica a matemática americana Cathy O’Neal
Para o brasileiro – começando pelo presidente Bolsonaro – que os familiares das vítimas chorem seus mortos! Desde que não seja ele, está tudo bem. Como disse o Chefe da Casa Grande: “todo mundo morre um dia”. Mas vaso ruim não quebra!
Alberto Peixoto, Escritor