Feira: imprensa tenta manter uma mística política sobre o ex-prefeito que não existe/Por Sérgio Jones*

José Ronaldo ex prefeito de Feira de Santana

Desmitificando a mística elaborada pela mídia ou parte dela de que José Ronaldo mantém um comportamento discreto em relação ao cenário político existente no presente momento em Feira de Santana, é um argumento totalmente falso e falacioso.

A realidade que se impõe é bem outra de quem se encontra no poder, fora dele ou afastado, sendo estes dois últimos, o caso do ex- alcaide.

O silêncio do ex-prefeito, como parte da mídia feirense tenta demonstrar ou passar, em nada se deve ao seu modo discreto de fazer política, vai além deste conceito aparentemente prosaico.

Ocorre sob diversos fatores, dentre muitos sendo o principal, a questão de preservar a combalida saúde da raposa política. A velha raposa sofre do que se denomina de comorbidade prognóstica que ocorre quando a pessoa é portador (a) de enfermidades que predispõem a desenvolver outras doenças, principalmente em situação pandêmica, que ora vivenciamos. Talvez isso explique o seu recolhimento e distanciamento dos holofotes das lides políticas.

Outro fator aparentemente pouco ou nada consolador é acreditar que o político afastado da mídia tem e conta com a tranquilidade para se articular politicamente, de forma mais discreta.

Político da envergadura e têmpera ditatorial como a do ex-prefeito, comportamento adotado por mais de duas décadas no município, é toda ela forjada com falsas premissas que são divulgadas e inculcadas no imaginário da população através do trabalho desenvolvido pela mídia cordata, que provoca verdadeira lavagem cerebral das massas.

Importante não esquecer nem olvidar que todo esse trabalho realizado pela denominada mídia chapa branca é regiamente, na maioria dos casos, compensado com regalos proporcionados pelos detentores do poder público de plantão. Não só no repasse de verbas, como também na distribuição graciosa de empregos públicos para esses ‘colaboradores midiáticos’ e seus familiares.

Prevalecendo nesses casos a oração franciscana pela paz: “ é dando que se recebe”. Justificando a troca de favores, trata-se de uma manipulação torpe e grosseira do espírito generoso e desinteressado de São Francisco.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)

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