Governo Federal e governo feirense se fundem na incapacidade/Por Carlos Lima

Jair Messias Bolsonaro e Colbert Martins da Silva Filho
Foto Montagem CL

O Governo Federal do nosso país não conseguiu apresentar, em momento algum, nenhuma proposta ou planejamento para o enfrentamento a pandemia.

Ao contrário, vem incentivando ações que maximizam o contágio, pela proliferação do vírus entre a população.

Abdicou da racionalidade e orientação dos técnicos que indicaram o isolamento social como a arma mais adequada no combate ao coronavírus.

O que deveria ser a parte mais forte no enfrentamento dessa grave crise sanitária se transformou no seu maior pesadelo. Atitudes e ações do Governo Federal.

Que, formulando políticas genocidas, boicotou e impediu que se realizasse planejamento responsável que pudesse reduzir o número de infectados e mortos no Brasil.

A única atitude pública de combate ao vírus foi a recomendação oficial, do presidente, para o uso da cloroquina, que não produz qualquer efeito de cura, fato já confirmado por todos os países do mundo.

Todos nós sabemos, amplamente, que o planejamento foi assumido por todas as administrações como um dos principais instrumentos de respostas aos mais diversos e divergentes problemas que surgem na administração pública.

Esse processo vem sendo aprimorado ao longo dos anos e contribui na construção de respostas aos principais interesses do povo.

O prefeito Colbert Martins não construiu um programa de governo porque chegou na prefeitura de forma inesperada, nem tão pouco soube administrar o que restava das propostas do governo anterior.

Seu desempenho como gestor, lembra o charuto na boca de um desdentado.

Ao longo de duas décadas, não foram propostos planos e programas eficientes para o desenvolvimento de Feira de Santana, as ações do poder, hegemônico, nesse período, se dedicou a manter o gado no curral e os votos nas urnas.

Este conceito, inclusive, tem um nome, José Ronaldo de Carvalho. Conhecido popularmente como o maior líder político do município. Que literalmente dissolveu durante os vinte anos de poder do seu grupo, o princípio programático de uma gestão que focasse a defesa dos interesses da população feirense, principalmente dos mais pobres.

Nunca se preocupou na estruturação das cadeias produtivas visando diminuir o forte desequilíbrio entre a zona urbana e a zona rural que ainda é um problema crucial.

O governo de Colbert Martins se traduz também no abandono do homem do campo e total desprezo às suas necessidades de sobrevivência e desenvolvimento. Nesse contexto ele se transformou em um dos piores governo já existentes em Feira de Santana.

O resultado dessa situação é a da precarização da oferta de serviços na zona rural, especialmente em algumas áreas, como as da habitação, educação, transporte, e saúde, entre outras já denunciadas.

Com a chegada da pandemia o quadro se agravou em todo município. A falta de conhecimento no enfrentamento ao vírus e a ausência de planejamento adequado, expôs a incapacidade administrativa do gestor feirense, destruindo a eficiência de suas ações.

O governo Colbert Martins pode ter um rótulo, por ele indesejado. Governo de pobreza; precarização do trabalho; ausência de políticas públicas na área de saúde; transporte coletivo alegórico; limpeza pública desordenada. Simplesmente não conseguiu assumir o seu papel no ordenamento administrativo do município.

Governo federal e governo feirense se fundem na incapacidade.

Carlos Lima, Jornalista

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