A falta de um governo sério e competente no município de Feira de Santana têm contribuído de forma sistemática para que esta se torne uma cidade de ninguém.
Ao longo do dia o excesso de barulho reina tranquilamente e toma conta da cidade se agravando ainda mais nas madrugadas, quando as pessoas são acordadas de forma abrupta pelos excessos de ruídos sonoros provocados pelos escapes desregulados das motos possantes, pilotadas pelos ‘bem-nascidos’, filhinhos de papai.
Estes transgridem frontalmente a lei do silêncio. Tudo isso acontece sem que medidas sejam adotadas visando coibir os abusos que afetam e atingem até mesmo zonas de silêncio, onde se localizam hospitais e casas de saúde.
Tudo isso ocorre sob os olhares complacentes e até mesmo cúmplices do poder público que tem à frente, na condição de timoneiro, a figura insípida do médico que se acostumou chamar de prefeito de direito, mas não de fato.
Ao que parece, existi no município uma tácita conivência entre o poder público e essas práticas abusivas e atentatória à preservação e o respeito à saúde da coletividade.
Não tendo o governo de Feira a iniciativa e a sensibilidade para adotar tal atitude, pelo menos deveria seguir exemplos adotados por algumas cidades do Brasil que já aderiram medidas profiláticas, nesse sentido.
A exemplo do município de Águas Claras, Distrito Federal que realizou recentemente uma operação no local que contou com o apoio do efetivo do Comando de Policiamento Regional Oeste, Batalhão de Trânsito, Batalhão de Cães e Batalhão de Aviação Operacional, todos da PMDF. O Instituto de Criminalística, o Departamento de Operações Aéreas, da PCDF, e o Detran-DF também atuaram na operação.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)