Nas eleições de 2018 o brasileiro elegeu uma ditadura militar que está levando o Brasil à derrocada social e econômica a passos largos.
Eleger o capitão reformado Jair Bolsonaro, expulso do exército brasileiro por insubordinação – além de apresentar fortes indícios de distúrbios mentais – foi trazer de volta ao poder as Forças Armadas, que assumiu grande parte dos ministérios e desta vez por escolha do eleitor.
O general Hamilton Mourão, vice presidente, já na época da campanha eleitoral dava sinais em seus pronunciamentos que o governo Bolsonaro seria uma réplica da severidade presenciada nos quartéis.
Foi nomeado o chefe do Estado-Maior do Exército general Walter Braga Neto para exercer o cargo de ministro da Casa Civil. O general determinou que todos os principais cargos da casa fossem ocupados por militares, encabeçando a lista o Major Jorge Oliveira.
Com a demissão do ministro da saúde, Nelson Teich, passou a ocupar o cargo o general Eduardo Pazuello que, por sua vez, nomeou nove militares para cargos de assessoramento e serviços de suporte, coordenação e diretorias da pasta.
Desta forma, Bolsonaro montou um Quartel General particular no Planalto: Ministro-chefe do GSI – Gabinete de Segurança institucional – general Augusto Heleno; coronel Marcos Pontes, Ciência e Tecnologia; general Fernando Azevedo e Silva, Defesa; general Luiz Eduardo Ramos, Secretaria de Governo; almirante Bento Costa Lima, Minas e Energia; capitão da reserva Wagner Rosário, Controladoria-Geral da União; capitão da reserva Tarcísio Freitas, Infraestrutura; ministro da Casa Civil, general Walter Braga neto.
O ministro da Saúde interino, general Eduardo Pazuello, nomeou nove militares para cargos de assessoramento, coordenação e diretorias da pasta.
Incentivado por Trump, presidente dos Estados Unidos, o capitão Jair resolveu vender o Pré-sal fazendo parte do pacote diversas outras estatais a preço de banana; acabou com a aposentadoria e surrupiou diversos direitos trabalhistas desrespeitando, como sempre, a Constituição do Brasil.
Sua saudade da ditadura de 1964 exterioriza o seu alto nível de distúrbio psicológico, o que levou o capitão reformado e expulso do exercito a criar, com ajuda da classe empresarial e da classe média, uma ditadura particular, dando poderes aos militares. Uma ditadura para chamar de sua.
Uma das suas principais promessas de campanha seria dar um “não” à velha política e acabar com a corrupção no país. Na prática nada disso ocorreu. Na realidade, o que o povo brasileiro está vendo é o contrário destas “promessas” de campanha. O descaso com a saúde da população, principalmente dos idosos e das classes mais humildes, neste momento crítico que o mundo está passando com o surgimento da pandemia do Covid-19 é alarmante.
Em 2022 espera-se que o eleitor brasileiro faça suas escolhas na urna com mais inteligência e menos ódio. Que Deus tenha pena do povo brasileiro.
Alberto Peixoto, Escritor