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Se aproveitando do fato de estar à frente da máquina administrativa de Feira de Santana, e da crise provocada pela pandemia, o prefeito de direito, mas não de fato, Colbert Martins, se aproveita da grave situação para dar ênfase e azeitar a sua máquina de propaganda política, de olho em sua reeleição.
Ele não perde a oportunidade para ocupar espaços na mídia feirense, em sua maioria chapa branca, onde normalmente aparece divulgando os “feitos“ de sua sofrível administração que conta com interferência indevida do ex-prefeito José Ronaldo, que efetivamente é quem dá as cartas no município.
Todo esse esforço patético tem uma única finalidade, continuar ocupando a cadeira de prefeito, mesmo que seja de forma representativa.
Recentemente anunciou a distribuição de oito mil cestas básicas para famílias carentes do município. E de forma pomposa, o pavão misterioso, fez questão de dizer que para compra das mesmas utilizou-se de recursos municipal e não estadual ou federal. Ele não perdeu a oportunidade para puxar a brasa para sua sardinha.
Importante esclarecer que ao praticar tal ato não significa que esteja fazendo favor nenhum para a população, é obrigação do poder público. O dinheiro aplicado na compra de alimentos, este é oriundo do povo. Portanto, deve ser aplicado em benefício dos segmentos mais carentes da sociedade, daqueles que mais precisam.
A condução da atuação política do alcaide feirense demonstra, de forma inequívoca, existir um claro interesse em se utilizar da arte ou poder para conduzir o povo, tendo como objetivo maior agradar a massa popular, incluindo em seu pacote demagógico promessas que muito provavelmente jamais serão realizadas, a meta dele visa apenas a conquista do poder pelo poder, e sua efetiva permanência nele.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)