A incoerência e a cupidez em desapropriar os recursos dos seus fiéis, fazem com que a maioria das igrejas evangélicas se rebele, vergonhosamente, contra o fechamento temporário dos seus templos para realização de cultos.
Entretanto, utilizando-se do argumento de combater a disseminação do ‘Coronavírus’ fizeram campanha contra a realização do carnaval e, em Feira de Santana, a mistura de pastor e vereador, Edvaldo Lima foi contra a realização da Micareta, antes mesmo de surgir o primeiro caso do vírus.
Criticou veementemente o governador Rui Costa pela proibição de eventos que reúnam mais de 50 pessoas, incluindo cultos em igrejas.
O malfadado vereador usando do seu contumaz desequilíbrio racional, afirmou que o governador “foi irônico, antiético e contra as igrejas”, ao dizer que se as instituições religiosas desobedecerem às medidas de prevenção do contágio pelo Coronavírus, receberão uma intervenção liminar judicial para o fechamento obrigatório do local, podendo ser utilizada a força policial.
O edil delituoso conforme recente ação da OEA contra ele, pediu respeito do governador para com os evangélicos e solicitou que todos os pastores continuassem fazendo suas pregações nos cultos e adorando a Deus.
Os fiéis adoram a Deus, sim. A maioria dos pastores o dinheiro deles, conforme se comenta, largamente, pelo povo.
Se os contágios e as consequências provocadas pela pandemia ficassem apenas restritos aos frequentadores das igrejas, o dever do governador era de preservar suas vidas mesmo contra suas vontades, religiosas ou não.
No entanto, esse vírus está dizimando a vida independente de raça, credo, posição social ou cultural.
As decisões adotadas podem ser duras, mas vitais para a preservação do ser humano.
Precisamos nos comportar civilizadamente e enfrentar o problema com disciplina e esperança na solução dessa catástrofe natural, que na sua maioria são provocadas pela irracionalidade do homem ou ação predatória.
Que esse exemplo sirva de experiência na hora de selecionarmos, pelo voto, os nossos representantes nos poderes constituídos no país.
Dependemos deles nessas horas, e na maioria das vezes não somos correspondidos. Em algumas situações agem justamente ao contrário na defesa das necessidades do povo.
Vamos eliminar essas possibilidades nas eleições municipais desse ano.
Carlos Lima, Jornalista