Obras inconclusas: modelo da gestão Colbert Martins/Por Carlos Lima

Negligência Administrativa dá o tom da festa
FOTO: Arquivos Google

Na maioria das vezes é aceitável, politicamente, que o prefeito Colbert Martins dirija críticas ao governo do Estado, entretanto deveria ter o bom senso de aceitar quando o mesmo procedimento adotado por ele registra e divulga sua negligência administrativa em obras iniciadas no município de Feira de Santana.

Um dos exemplos está na construção do Centro Municipal de Diagnóstico por Imagem (CMDI) Dr. Eugênio Laurine, que teve início no dia 3 de outubro de 2017 no bairro Baraúna, com prazo de 12 meses e um custo previsto de R$ 1.061.137,37.

A obra está abandonada a mais de um ano, materiais instalados como portas, fiação elétrica, pisos e materiais de construção foram subtraídos causando um enorme prejuízo aos cofres públicos, além do ambiente ter se tornado um refúgio de marginais e berçário do mosquito Aedes aegypti.

Como sempre, o transferidor de responsabilidade, o presidente do Legislativo feirense, saiu em defesa do prefeito, afirmando que as empresas mergulham no preço e não conseguem concluir as obras. Disse também que Colbert está tomando as providências para sanar o problema, deverá chamar a segunda colocada na licitação ou realizar outra.

O interessante é que o presidente da Câmara Municipal, vereador José Carneiro Rocha (PSDB), deveria está investigando a paralisação da obra e não justificando. O legislativo tem como função prioritária fiscalizar a aplicação dos recursos do município pelo poder Executivo.

Feira de Santana se tornou terra de ninguém, ou melhor, área dominada por uma casta política de um só.

Carlos Lima, Jornalista

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