Monthly Archives: fevereiro 2020

A demonização do Servidor Público/Por Alberto Peixoto*

Ministro Paulo Guedes: Parasita ou Hospedeiro?
FOTO: O Tabuleiro

Como se não bastasse o Governador da Bahia, Rui Costa, humilhar os Servidores Públicos baianos com uma reforma da Previdência Estadual mais do que criminosa, com perdas salariais – já se passaram 6 anos sem sequer reajuste da inflação – dificuldades para aposentar, corte de 40% no abono permanência, entre tantos outros prejuízos, surge, sabe-se lá de qual sarcófago, a múmia Guedes, classificando os Servidores Públicos como “parasitas”.

Como já foi dito por Haddad, “o que o Guedes diria sobre Bolsonaro, com 28 anos como deputado – 7 mandatos – sem produzir nada”? E seus três patéticos filhos-amebas, envolvidos em suspeita de corrupção, lavagem de dinheiro, envolvimento com milicianos? E a primeira dama que é suspeita de receber cheques das rachadinhas do Queiroz?

Não são os Servidores Públicos, concursados, que desviam dinheiro do erário para os vários “paraísos fiscais”. São os políticos mau caráter e empresários do mesmo nível. Com certeza, só servidores públicos da laia de Guedes que devem ter mandado a milícia matar Marielle Franco.

Por todo esta vasto país, aproximadamente 12 milhões de Servidores Públicos recebem salário para exercer suas funções como: educar, salvar vidas, pesquisar, proteger e arrecadar – para “sustentar” os parasitas do governo – inclusive os que compõem o sistema financeiro do Ministro Guedes, outro parasita cupincha de banqueiros, inclusive do exterior.

A atitude insana do ministro Paulo Guedes o levou a conseguir extrapolar os limites da falta do bom-senso, do desrespeito, do infortúnio com o Servidor Público. Faltou ele falar sobre os parasitas do seu ministério.

No inicio do seu mandato culpou os Servidores Públicos da roubalheira que assola o país. Pergunta-se: e a lavagem de R$ 2,3 milhões em transações imobiliárias em uma loja de chocolates atribuída à Flávio Bolsonaro, segundo o Ministério Público? (Folha de São Paulo), sem esquecer das rachadinhas do Queiroz, em que a primeira dama é suspeita de também participar.

Citou também os “privilégios” dos servidores públicos, mas se esqueceu do auxílio paletó, gravata, moradia, combustível, verbas e outras benesses (benefícios obtidos sem trabalho ou sem esforço) disponibilizadas para políticos e seus lacaios.

Com relação à aviltante reforma da previdência dos Servidores do Estado da Bahia, imposta a ferro e a fogo pelo governador Rui Costa, talvez tenha ocorrido por culpa da inércia dos Servidores que não engajaram com dentes e unhas na luta contra a PEC 159/20 e da inoperância “dos sindicatos” dos diversos segmentos do funcionalismo público estadual. Mas a luta ainda não acabou.

Alberto Peixoto, escritor – comendadoralbert@bol.com.br

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Colbert banca o “salvador da pátria” e tenta faturar com os estragos provocados pela chuva/ Por Sérgio Jones*

Colbert Martins prefeito de Feira de Santana
FOTO: Jornal Grande Bahia

A situação de emergência em Feira de Santana não se resume só aos danos e estragos provocados pelas intempéries que ocorrem anualmente, com uma precisão invejável.

Há outro aspecto, não menos danoso, que por décadas vem causando sucessivos prejuízos para toda a população. A inação e falta de compromisso dos gestores que se sucedem, embora sejam todos do mesmo grupo há várias décadas, nada fazem objetivando minimizar os problemas da sociedade.

Problemas esses que poderiam, em parte, ter sido resolvidos, permanecem. A sua solução provocaria menos prejuízos materiais aos feirenses, causado pelas fortes chuvas.

Podemos citar como exemplo a falta de dutos que permitam o escoamento das águas pluviais. Não havendo essa disponibilidade, devido a incúria administrativa existente, o não investimento na área de prevenção acaba sendo oneroso para a solução definitiva ou parcial do problema.

Já argumentava outrora, de forma crítica, o ex-governador da Bahia e ex-prefeito de Feira de Santana, João Durval Carneiro. Dizia ele, ter se tornado uma prática comum dos gestores se aproveitarem dessa situação, para decretarem estado de calamidade e tirar recursos da União.

Após décadas, nada mudou, a situação continua a mesma. A vinda do Superintendente Estadual da Defesa Civil da Bahia, Paulo Sérgio, que esteve em Feira de Santana na última sexta-feira, 7, para verificar as questões da Situação de Emergência, torna esse fato evidente.

Ratifica o que estamos a denunciar e é reforçado pelo veemente apelo feito pela coordenadora da Defesa Civil de Feira de Santana, Anna Karoline Rebouças, “essa etapa é importante para que o Governo Federal aprove o decreto e possa liberar as verbas para recuperação dos locais afetados pelas chuvas”.

As chuvas poderão se tornar o grande cabo eleitoral ou o verdugo do atual gestor que se apresenta em situações como essas, não no papel de vilão, mas de salvador da pátria.

Resolver definitivamente o problema, não é a solução escolhida pelo atual gestor, como não foram dos gestores que lhes antecederam. Necessário se torna que a situação continue existindo para que eles possam fatura financeira e eleitoralmente. Mudam os homens, mas as práticas permanecem.

Desde que as chuvas começaram a cair no município, o prefeito Colbert Martins Filho vem adotando medidas para “salvaguardar a população feirense dos perigos”, inclusive, indo pessoalmente visitar os locais mais afetados, como se sua presença fosse mudar a realidade dos fatos. Quando sabemos que tudo é feito para que a situação se torne perene.

Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)


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