Longe de chegar ao fim de sua desprestigiada carreira política dedicada ao que há de mais desprezível neste segmento, independente da legião de pessoas reacionárias, conservadoras e radicais de direita que o apoiaram. O insidioso presidente, ao longo de sua aventura política, recebeu generosos recursos financeiros de barões da indústria nacional e até mesmo verbas oriundas do estrangeiro, mais especificamente dos Estados Unidos da América, milhões de dólares.
Dólares estes que foram empregados de forma criminosa para alavancar a candidatura de um zumbi político que fazia parte do baixo clero no quadro da politicagem brasileira. Candidatura, toda ela forjada em cima de sucessivas mentiras (Fakes), veiculadas nas redes sociais de comunicação. Alguns de seus conselheiros alimentaram a ideia ao acreditarem, com certa razão, que nada nem ninguém se oporia, seriamente, a tal medida. O ouro dessa vez não foi de Moscou.
Todo este auxílio ‘generoso’ foi doado pelos poderosos, na falsa crença de que estariam de certo modo, contribuindo para a restauração moral e das finanças do país. O que a curto prazo ficou constatado é que se estabeleceu um governo, corrupto, inepto e despreparado.
A confusão que se sucedeu a partir da vitória eleitoral do Bolsonaro vem se concretizando através dos índices negativos na área de empregos formais, no aumento assustador da concentração de riqueza na mão de uma reduzida minoria de poderosos. Em contrapartida houve, como já era de se esperar, o empobrecimento maior entre as classes menos favorecidas financeiramente.
A aventura política ‘deu certo’ levou os segmentos menos progressistas do país a acreditarem que estavam trilhando pelo caminho correto, para atingirem os seus mesquinhos objetivos. Resultado, venceu as forças do atraso, perde a nação e o seu povo. Com os sucessivos recuos dos índices sociais que se estabeleceram com ascensão de Bolsonaro e seus próceres, a partir de sua vitória eleitoral.
As forças retrógradas e conservadoras estão delapidando o patrimônio público e pondo a nação de joelhos diante dos países colonizadores. O que implica dizer que a recuperação social, financeira e até mesmo de sua soberania deverão acontecer de forma lenta, no calendário da história. O que implica em observar que o brasileiro já está pagando um alto preço pelo seu deplorável erro de avaliação.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)