A ação preventiva contra doenças sexualmente transmissíveis que é realizada pela Secretaria Municipal de Saúde de Feira de Santana com chancela do Ministério da Saúde, pela distribuição gratuita de camisinhas, foi veemente contestada pelo vereador evangélico Edvaldo Lima (PP), que de forma vexatório e irresponsável disse que: “quem quiser fazer sexo que gaste do seu bolso”.
O edil de perfil altamente conservador e retrógrado não é a primeira vez que adota postura semelhante.
É um excesso de fanatismo que tira o seu poder de raciocínio e lucidez em relação a temas relevantes que analisam a sexualidade humana.
O vereador em virtude do fanatismo religioso, não consegue fazer uma distinção entre o político e o religioso, atitude que termina lhe conduzindo a cometer graves erros de interesse do povo.
Ele foi eleito para entender os reclames de uma sociedade como um todo e não segmentos ou seitas de ordem religiosas.
Algumas práticas religiosas infiltradas na política tem se mostrado nefastas e antidemocráticas em um estado laico.
O comportamento do vereador é mais adequado para um sistema teocrático, o que não se aplica em nosso país.
Carlos Lima, jornalista