Agoniza em fogo brando o xerife da Lava jato, que atualmente vive o seu mundo cão. Ele e sua corja de colaboradores estão pisando em terreno pantanoso, tipo areia movediça, quanto mais se mexe, afunda mais.
Alguns articulistas de auto coturno no meio da grande mídia já professam e até defendem que o melhor a ser feito, no momento, é o Moro se recolher a sua insignificância e fugir do cenário político que não lhe é nada favorável.
Aproveitar o dinheiro que amealhou em parceira com seus comparsas, em ações pouco ou nada confessáveis, que culminou com a prisão de Lula. O passado dele o condena, negociou o presente e o futuro lhe é incerto. Não detém e nem reúne os critérios minimamente necessários, para permanecer ministro.
A pedreira de denúncias que apontam o desmando, associado com o abuso de poder, não para de se avolumar. O criador está sendo engolido pela criatura. A sua participação a exemplo do depoimento prestado recentemente, no senado, deixou claro a figura patética que sempre foi, depauperada e decadente. Uma farsa calcada na mentira e no engodo.
Na condição de ex-juiz e atual ministro não apresenta as mínimas condições, nem física e muito menos morais para aguentar o tranco que vem por aí. Moro sofre os que se denomina na aeronáutica quando uma peça do motor perde a sua completa serventia, ele está com fadiga de material. Insistir grudado que nem uma ostra ao poder, pode lhe custar a liberdade, e até mesmo a vida.
Sérgio Jones, jornalista, (sergiojones@live.com)