O então Futuro ministro da Casa Civil, o deputado Onyx Lorenzoni (DEM/RS) argumentou a seu favor, quanto ao uso indevido dos recursos da Câmara dos Deputados utilizados para custear voos durante a campanha de Jair Bolsonaro à Presidência da República.
Utilizou-se de argumentos fascistas para justificar o seu comportamento e ação criminosa ao dizer que entendia estar “ajudando a construir um novo futuro para o nosso país”. Nesse caso específico, o pronome “nosso” se aplicava e se aplica unicamente a eles, seres nefastos oriundos de uma classe excludente de canalhas, que diuturnamente se locupletam violentando os mais sagrados direitos do povo.
“Eu não tenho que me defender de nada. Está tudo dentro, rigorosamente, dentro da legislação da Câmara dos Deputados. Enquanto congressista e deputado, eu tenho a prerrogativa e direito de andar no lugar do Brasil que eu quiser e eu estava ajudando a construir o que, hoje, nós estamos vivendo: a transição de um novo futuro para o nosso país”, alegou.
Mas o que se apurou é que os registros existentes da Câmara dos Deputados demonstram que o principal líder da transição de governo, é um hipócrita que tenta escamotear a verdade que resultou em gastos que ficaram em torno de R$100 mil em verbas da Casa para bancar voos durante o período oficial de campanha.
Embora a verba faça parte da cota parlamentar que os deputados têm para cobrir custos, como viagens, mas o seu uso é terminante vedado, quando se trata de uma prática com fins eleitorais. Outro argumento falacioso utilizado pelo vil parlamentar é que tal denúncia é uma tentativa para desestabilizar o novo governo. “Bem-vindos ao terceiro turno. Mas a gente não se assusta, porque sabemos que estamos com a verdade. Eu tenho tranquilidade absoluta”. Declarou ele, na certeza de que seu crime, de ordem financeira, continuará impune.
Parafraseando grandes pensadores, conhecido por tecerem ácidas críticas ao sistema “Capetalista”, podemos afirmar que: “… Grande é a maldade no mundo inteiro. Por isso junte bastante, mesmo com trapaça. Pois ainda maior é o amor ao dinheiro e aos podres poderes”.
Sérgio Jones, jornalista (sergiojones@live.com)