Petróleo infeliz

Para que nós brasileiros queremos petróleo?

Imagine um cidadão comum, brasileiro, escavando o seu quintal na tentativa de assentar uma plantinha. De repente, ele se depara com diversas barras de ouro! Diamantes! Rubis! E para atanazar a vida do pobre cidadão em questão, petróleo. Aí ele se complicou literalmente.

Logo que a notícia se espalhou, surgiu instantaneamente, no quintal do nosso “azarado” cidadão brasileiro, o golpista, corrupto, formador de quadrilha Michel Temer com seu amigo Eliseu Quadrilha e sua gangue, transformando a vida do até então feliz e pacato cidadão brasileiro em um inferno.

Tomaram-lhe tudo. A casa, o quintal, suas roupas. O petróleo entregaram aos americanos. Para que brasileiro quer petróleo?

Os americanos são quem sabem lidar com este “infeliz mineral”. Foi assim no Iraque e em outros países árabes e está sendo da mesma forma na Venezuela e no derrocado e desmoralizado Brasil.

Petróleo só serve para motivar as doações – propinas – para governantes maus caráteres, ladrões e safados. Para que nós brasileiros queremos petróleo?

Já em janeiro de 1935 o escritor Monteiro Lobato e criador da Companhia Petróleos do Brasil, escreveu uma carta ao presidente Getúlio Vargas reclamando das dificuldades impostas pelo Ministério da Agricultura com relação às pesquisas com petróleo e ao mesmo tempo os benefícios concedidos à Standard Oil Company, que mais tarde se tornou Exxon/Esso, com a conveniente corrupção de fiscais do Serviço Geológico Nacional.

“O assunto é extremamente sério e faz jus ao exame sereno do Presidente da República, pois que as nossas melhores jazidas de minérios já caíram em mãos estrangeiras e no passo em que as coisas vão o mesmo se dará com as terras potencialmente petrolíferas. E já hoje ninguém poderá negar isso visto que tenho uma carta em que o chefe dos serviços geológicos da Standard ingenuamente confessa tudo, e declara que a intenção dessa companhia é manter o Brasil em estado de escravização petrolífera”trecho da carta enviada ao Presidente Getúlio Vargas em 1935, por Monteiro Lobato.

Vejam que este problema de entregar nossas riquezas para os estrangeiros já é velha.

Alberto Peixoto – Escritor

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