“A extinção do Minc é só a primeira demonstração de obscurantismo e ignorância dada por esse Governo ilegítimo. O pior ainda está por vir. Vem aí a pacoteira de desmonte de leis trabalhistas, a começar pela mudança de nossa definição de trabalho escravo, para a alegria do sorridente pato da FIESP, que pagou a conta do golpe” – Wagner Moura.
Como se não bastasse o golpe da direita coxinha contra o Estado de Direito, colocando em derrocada a democracia brasileira, o governo interino golpista de Michel Temer extingue o Minc – Ministério da Cultura – e já se ouve o eco de que direitos trabalhistas serão cerceados.
Esta prática esdrúxula já está espalhando o medo por outras partes do mundo, principalmente nos países da América Latina, podendo reverter conquistas históricas tanto no campo cultural como no social e pondo em risco a estabilidade da democracia latino-americana.
Não só a cultura e os direitos trabalhistas estão ameaçados, como também o equilíbrio do MERCOSUL, sua política econômica e seus acordos comerciais, mesmo em um momento em que os olhos do mundo estão voltados para o Brasil e toda América Latina.
Não se pode confiar em um governo submisso aos ditames de grandes potências, que querem apoderar-se de nossas jazidas petrolíferas da Petrobrás e de nossas principais riquezas.
A Cultura e a Arte neste país, sempre foram colocadas em segundo plano. E considerando o modo como esse grupo chegou ao poder, fechar o Minc não foi uma atitude tão inesperada – mais uma vingança deste grupo fascista. Para os políticos do quilate destes que estão no poder atualmente, quanto mais o povo for inculto, mais fácil de manipular; serão como bois sendo tangidos para o curral, tendo como desculpa “que agora a ordem é de cortar gastos”, editada por um Presidente que veio para livrar o Brasil da corrupção e nomeia sete citados na operação Lava Jato para Ministros.