Monthly Archives: maio 2016

A política brasileira e o desfile das escolas de samba

Compara-se a política brasileira com o desfile das escolas de samba ou até mesmo com uma partida de futebol.

Compara-se a política brasileira com o desfile das escolas de samba ou até mesmo com uma partida de futebol.

“Nenhum país pode desenvolver-se em paz e não respeitar a Constituição” (J.K.).

O brasileiro, em grande parte analfabeto funcional ou iletrado, encara a política – um segmento que rege suas vidas e tudo que existe em um país – como se fosse um desfile de escola de samba ou um jogo de futebol. Por estes motivos a frase de J.K. – Juscelino Kubitschek – encontrada no livro de Paulo Henrique Amorim (O 4º Poder), nunca será levada a sério.

É claro que existem exceções, mas o brasileiro em regra geral, prefere discutir política e futebol nas conversas de mesa de bar nos finais de semana e fazer troças das mazelas do dia a dia. A responsabilidade dele em relação a quem elegeu em um pleito, são as mínimas; tem muitos direitos, mas deveres quase nenhum.

Pode-se comparar esta situação com o desfile das escolas de samba ou até mesmo com uma partida de futebol. Em ambos o torcedor (eleitor) torce por uma facção e esta tem que vencer nem que seja de forma ilícita. Não é levado em consideração, no caso das eleições, os prós e os contras.

Por outro lado, o brasileiro até tem motivos para agir desta forma. É normal ouvir nos comentários dos diversos veículos de comunicação, as notícias sobre a corrupção que assola o Brasil, mas isso não dá o direito a ninguém de desistir do país. Este é o momento de se fazer algo para mudar esta situação.

A Constituição é rasgada a todo o momento conforme a necessidade do crápula interessado e com conivência do STF que a tudo assiste e nada faz. As mobilizações que desestabilizaram o governo Dilma Rousseff em nome da caça aos corruptos não existem mais. Entra uma quadrilha no Planalto e não se ouve mais panelaço, nem movimentos nos finais de semana.

Não importa. A escola de samba escolhida está ganhando e o resto não vem ao caso. São coisas de pouca relevância.

Infelizmente diante de tantos percalços pode-se concluir que a corrupção está no DNA do brasileiro. Este tipo de situação é confirmada, principalmente, quando observamos que grande parte do Congresso Nacional, dos Ministros e seus assessores, dos Secretários de Estado e do mundo político com poucas exceções, estão sempre envolvidos em escândalos, o que já se tornou rotina.

Não podemos achar isso normal. Fiquemos atentos.

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A história se repete

O segundo golpe – o da farsa – é o que ocorre atualmente, quando um plenário duvidoso caça 54 milhões de votos com a finalidade de “safar” políticos corruptos

O segundo golpe – o da farsa – é o que ocorre atualmente, quando um plenário duvidoso caça 54 milhões de votos com a finalidade de “safar” políticos corruptos

“A história se repete, pelo menos duas vezes, disse Hegel, filósofo alemão. Karl Marx acrescentou: a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa.” Frase escrita no livro “O 18 Brumário de Luis Bonaparte” (K. Max), livro escrito entre dezembro de 1851 e março de 1852.

Essa frase se adéqua classicamente na história política do Brasil de hoje. O primeiro golpe foi o de 1964, onde João Goulart foi destituído do cargo e deu inicio a ditadura militar que perdurou por 21 anos de terror. Com a criação do AI 5 – Ato Institucional número 5 – a tortura foi legalizada abolindo o “habeas corpus” aos presos políticos. Vidas foram ceifadas; famílias destruídas!

O segundo golpe – o da farsa – é o que ocorre atualmente, quando um plenário duvidoso caça não só a presidente Dilma Rousseff, como também 54 milhões de votos democraticamente digitados nas urnas, com a real finalidade de “safar” políticos corruptos da direita branca, que querem o fim da operação Lava Jato, operação esta que complicaria a vida de grande parte do PMDB e PSDB entre outros.

Este golpe tem como patrocinadores as Organizações Globo de Comunicação dos irmãos Marinhos, a direita derrotada nas urnas e com conivência do STF.

Segundo Putin, presidente da Rússia, também patrocina o golpe os Estados Unidos da América, que também apoiou o de 1964 e sempre tiveram interesse em tomar nossas jazidas petrolíferas e a Petrobrás entre outras riquezas.

O golpe da farsa não foi só contra o Estado de Direito e a Democracia, mas, principalmente, contra os mais de 54 milhões de brasileiros que colocaram no poder aquela que escolheram para governar o país e foram transformados em palhaços por um parlamento desprezível, na sua maioria composto por pessoas sombrias e de caráter venal.

O golpe também não foi só contra o MIC, a cultura e a arte, mas contra as cotas nas universidades, contra os que usam o PROUNI, FIES e tudo o que venha favorecer a inclusão dos negros e menos favorecidos.

Foi contra aqueles de baixa renda que saiu da linha da miséria e passaram a ter uma vida menos indigna; contra o programa minha casa minha vida, bolsa família e diversos outros programas sociais.

Também foi contra os trabalhadores que perdem direitos historicamente adquiridos e a tendência é perder o FGTS, com a provável lei de livre negociação empregado x empregador. Não sabem eles que esta bonificação aquece o comércio, indústria e gera empregos e impostos.

O golpe da farsa, criado para salvar alguns corruptos de direita, foi para desmontar não só o governo Dilma, mas também para voltar à era das privatizações; voltar ao poder aqueles já conhecidos políticos profissionais, apegados ao poder e que administra na base de tudo pelo voto e por sua (dele) conta no exterior.

“Que ninguém volte a se abrigar debaixo das pontes”.

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As trevas da cultura brasileira

Presidente interino Michel Temer posa para fotografia ao lado de cidadão. Artigo aborda as implicações da extinção do Ministério da Cultura pelo governo Temer “A extinção do Minc é só a primeira demonstração de obscurantismo e ignorância dada por esse Governo ilegítimo. O pior ainda está por vir. Vem aí a pacoteira de desmonte de leis trabalhistas, a começar pela mudança de nossa definição de trabalho escravo, para a alegria do sorridente pato da FIESP, que pagou a conta do golpe” – Wagner Moura. Como se não bastasse o golpe da direita coxinha contra o Estado de Direito, colocando em derrocada a

Presidente interino Michel Temer posa para fotografia ao lado de cidadão. Artigo aborda as implicações da extinção do Ministério da Cultura pelo governo Temer

“A extinção do Minc é só a primeira demonstração de obscurantismo e ignorância dada por esse Governo ilegítimo. O pior ainda está por vir. Vem aí a pacoteira de desmonte de leis trabalhistas, a começar pela mudança de nossa definição de trabalho escravo, para a alegria do sorridente pato da FIESP, que pagou a conta do golpe” – Wagner Moura.

Como se não bastasse o golpe da direita coxinha contra o Estado de Direito, colocando em derrocada a democracia brasileira, o governo interino golpista de Michel Temer extingue o Minc – Ministério da Cultura – e já se ouve o eco de que direitos trabalhistas serão cerceados.

Esta prática esdrúxula já está espalhando o medo por outras partes do mundo, principalmente nos países da América Latina, podendo reverter conquistas históricas tanto no campo cultural como no social e pondo em risco a estabilidade da democracia latino-americana.

Não só a cultura e os direitos trabalhistas estão ameaçados, como também o equilíbrio do MERCOSUL, sua política econômica e seus acordos comerciais, mesmo em um momento em que os olhos do mundo estão voltados para o Brasil e toda América Latina.

Não se pode confiar em um governo submisso aos ditames de grandes potências, que querem apoderar-se de nossas jazidas petrolíferas da Petrobrás e de nossas principais riquezas.

A Cultura e a Arte neste país, sempre foram colocadas em segundo plano. E considerando o modo como esse grupo chegou ao poder, fechar o Minc não foi uma atitude tão inesperada – mais uma vingança deste grupo fascista. Para os políticos do quilate destes que estão no poder atualmente, quanto mais o povo for inculto, mais fácil de manipular; serão como bois sendo tangidos para o curral, tendo como desculpa “que agora a ordem é de cortar gastos”, editada por um Presidente que veio para livrar o Brasil da corrupção e nomeia sete citados na operação Lava Jato para Ministros.

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Os Contrassensos do Golpe

Presidente interino Michel Temer realiza a posse dos novos ministros de Governo, no dia 13 de maio de 2016.

Presidente interino Michel Temer realiza a posse dos novos ministros de Governo, no dia 13 de maio de 2016.

Na última sexta feira, 13 de maio de 2016, tivemos o desprazer de assistir à posse de um Presidente interino em lugar da Presidente eleita democraticamente pelo voto direto, Dilma Rousseff, sem provas de corrupção. O mais interessante disso tudo é que este Presidente incorreu nos mesmos “erros” que serviram para incriminar Dilma Rousseff. Mais humilhante ainda foi a posse de um Ministério onde sete integrantes estão sendo investigados pela operação Lava Jato.

Na realidade o objetivo da oposição não é só tirar Dilma Rousseff do poder, como também atingir Lula, deixando-o inelegível para o próximo pleito e desmoralizar o PT.

É preciso saber se a mesma mídia golpista que tanto se empenhou em promover o afastamento de Dilma Rousseff, em um verdadeiro estupro político, vai ter o mesmo vigor para esquadrinhar o governo Temer que já anunciou o fim dos programas sociais e redução dos direitos trabalhistas.

“Dilma Rousseff é uma mulher honesta, mas está pagando por políticas erradas e é desagradável ter impeachment da primeira mulher que foi eleita”, comenta FHC em um verdadeiro contrassenso.

Mas ser honesta não vem ao caso. É fundamental para estas aves de rapina, golpistas e que transpiram ódio por todos os poros, participar dos “esquemas e negociatas”, ou estarão fora do jogo da política; da política do toma lá dá cá; da política que não pode ter negros nem pobres nas escolas, muito menos possuir um carro.

Segundo disse Danuza Leão: “ir à Nova York já teve sua graça, mas, agora, o porteiro do prédio também pode ir, então qual é a graça? Bom mesmo é possuir coisas exclusivas”. Mas a luta não era contra a corrupção?

Precisamos ter consciência de que o Brasil é bem maior do que Michel Temer; bem maior do que as Organizações Globo de Comunicação dos irmãos Marinho, que ajudou a derrubar a presidente Dilma Rousseff. Ontem à noite, dia 15 de maio, enquanto Temer concedia uma entrevista ao programa Fantástico, em diversas cidades do país havia panelaços e mulheres marchando pelo retorno da Presidente e da volta da democracia. “A primeira mulher presidente voltará ao poder pelas mãos das mulheres”, foram as palavras de ordem.

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O Impeachment não é golpe; Faz parte do golpe

O golpe é consumado quando Michel Temer é notificado a assumir, interinamente, a presidência da República.

O golpe é consumado quando Michel Temer é notificado a assumir, interinamente, a presidência da República.

Na realidade o impeachment da presidente Dilma Rousseff concluído hoje às 6:30 da manhã, dia 12 de maio de 2016, não é golpe. Faz parte de um esquema sórdido da elite branca – os coxinhas – composta por analfabetos funcionais politico e culturalmente, que não aceitou a perda do poder que foi dado à Presidente nas urnas, por mais de 54 milhões de brasileiros que, diante das atuais ocorrências, se sentem verdadeiros palhaços.

Mas na realidade, os palhaços não são estes. São aqueles que querem sucatear o patrimônio público entregando nossos bens mais preciosos ao Tio Sam; são aqueles que odeiam ver pobres e negros frequentando as universidades, fazendo pós-graduação e até doutorado no exterior, através dos programas do governo – PROUNI, Ciência sem Fronteiras, FIES, ENEM entre outros – ou até mesmo a classe mais humilde comprando carro novo e viajando de avião.

A próxima etapa do golpe será a devolução das investigações sobre Luiz Inácio Lula da Silva ao “ódio” do juiz Sérgio Moro que, com certeza, deve declarar a prisão do ex-presidente. A prisão de Lula vai facilitar para a direita golpista – apoiada pelas Organizações Globo de Comunicação dos irmãos Marinho – as eleições de 2018. O impeachment da presidente Dilma Rousseff não passa de uma etapa do golpe que começou no dia 15 de novembro de 2014, antes mesmo da posse do segundo mandato, com as propostas pró-impeachment.

Também está inserido neste arcabouço a entrega do Pré Sal e da Petrobrás para os EUA, de forma mais fácil ainda do que foi a Vale do Rio Doce, a livre negociação empregador x empregado, o que seria uma lástima para a classe trabalhadora; a entrega do Banco Central à iniciativa privada – outra lástima; o fim da participação nos BRIC`s – grupo formado por países emergentes com situação econômica semelhante, formado por Brasil, Rússia, Índia e China – e o fim dos programas sociais, como: Minha Casa Minha Vida, Bolsa Família entre outros.

Perguntas ficarão no ar: Aonde foi parar a compostura e a ética das autoridades brasileiras? Nunca as tiveram? E a falta de respeito com os mais de 54 milhões de eleitores que escolheram democraticamente Dilma Rousseff como sua representante legal? Nas próximas eleições, qual a motivação do eleitor para registrar seu voto que não sabe se vai ser respeitado? Com que cara de pau vão convocar o eleitorado à palhaçada do próximo pleito? O STF existe? Será que a era Hitler está de volta?

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Só um levante popular salva o Brasil do golpe

Manifestantes atearam fogo a pneus em ato contra o impeachment ao lado da Praça da Bandeira em São Paulo.

Manifestantes atearam fogo a pneus em ato contra o impeachment ao lado da Praça da Bandeira em São Paulo.

O Brasil é um País onde não se respeita as leis do trânsito, fila de deficientes e de diversas prioridades; os direitos do cidadão estão sempre sendo aviltados; o caráter e a moral dos políticos e empresários é um conjunto de defeitos que determina a falta de boa conduta que predomina, demonstrando sua maldade e/ou qualidades negativas personificadas em suas atitudes.

Como as autoridades constituídas deste País poderiam respeitar a frágil democracia brasileira? Também somos culpados.

A democracia foi golpeada no espetáculo circense do parlamento e vai ser, mais uma vez ferida no Senado, onde se espera que o “show”, ao menos seja menos ridículo, porém não se pode ter muita certeza disso porque, de repente, surgiu um novo Cunha, o presidente do Senado, Sr. Renan Calheiros.

Uma seção desta envergadura, que pode decidir os destinos da presidente Dilma Rousseff e do País, não poderia ser dirigida por um presidente citado por diversas vezes na operação Lava-Jato entre tantas outras falcatruas por ele praticadas.

Manifestantes atearam fogo a pneus em ato contra o impeachment ao lado da Praça da Bandeira em São Paulo.

Manifestantes atearam fogo a pneus em ato contra o impeachment ao lado da Praça da Bandeira em São Paulo.

O impeachment da Presidente Dilma Rousseff poderia ser anulado pelo atual presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA) – que também está sendo investigado pela operação Lava-Jato – que até tentou, mas sabe-se lá por qual motivo, revogou sua decisão.

Mesmo diante de tantas dificuldades de se reverter este quadro, segundo Ciro Gomes, presidente do PDT, só o milagre da participação popular pode modificar este quadro caótico. Ciro Gomes também culpou a imprensa por não esclarecer corretamente a população sobre os verdadeiros culpados da crise pela qual passa o País.

“Um governo Temer seria uma tragédia para o Brasil, mas governo ruim passa ligeiro. Em relação à violência contra as leis, é preciso lutar contra ela agora. Parte importante da crise que estamos vivendo, a imprensa de São Paulo e do Rio de Janeiro subtraiu da opinião pública, porque não interessa a ninguém diminuir as culpas que se jogam contra a presidente Dilma”, afirmou.

A queda de Cunha bem que poderia representar o marco do fim de uma era infausta neste País, mas infelizmente o estrago que ele causou no passado, grande parte não será apagado, nem esquecido nunca. Portanto, o pensamento de Ciro Gomes está certíssimo: “só um levante popular pode salvar o Brasil e a democracia do golpe”.

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Temer: ciência, tecnologia e religião

Artigo analisa atuação do vice-presidente Michel Miguel Elias Temer

Artigo analisa atuação do vice-presidente Michel Miguel Elias Temer

As religiões, ao longo dos séculos, vêm impondo de forma desastrosa sua vontade, basicamente em assuntos que não são de sua competência, causando prejuízos para a humanidade e traçando paradigmas e limites, principalmente, no que se refere a assuntos ligados às ciências.

Atualmente a violência praticada por religiosos de todos os segmentos é mais disfarçada, mas, infelizmente, continua. Temos como exemplo as pesquisas com células tronco que resultarão na possibilidade da cura de diversas doenças, até mesmo a recuperação de pessoas com paralisia causada por lesão medular, e que são veementemente combatidas pela maioria dos líderes religiosos, principalmente pelos que pertencem às igrejas tradicionais.

Em um “possível” governo Temer há a expectativa de que o advogado e Bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, Marcos Pereira (PRB), venha a ser nomeado Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, o que a Professora Helena Nader, Presidente da Sociedade Brasileira Para o Progresso da Ciência – SBPC – condena afervoradamente esta nomeação.

“Nada contra religião, mas não dá para misturar fé com Ciência, isso é um retrocesso imenso. O que precisamos é de uma pessoa empenhada no progresso científico e que tenha conhecimento técnico a nos acrescentar, não de uma pessoa com a uma agenda religiosa”, reclama a professora Helena Nader.

A suposta nomeação do advogado/bispo Marcos Pereira (PRB) para este Ministério, não é vista com bons olhos pela comunidade científica que apóia a professora Helena Nader, principalmente quando afirma que esta escolha não deixa dúvidas de que “ministério na atual política brasileira virou moeda de troca”.

Na realidade, o fundamental para uma pasta tão importante como esta é um profissional que tenha conhecimentos técnicos e que possa disseminar novos conhecimentos, ideias mais avançadas e que tenha comprometimento com assuntos desta área. Nada contra os religiosos, mas eles devem se preocupar em cuidar da parte espiritual dos seus fiéis. Ciência e Tecnologia são para os inerentes a estes segmentos.

Pode-se constatar desta forma, que um eventual governo Temer, já se iniciaria com a velha e conhecida prática – e que a sociedade atual não aceita mais – do toma lá, da cá.

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A Democracia brasileira

Segundo Ciro Gomes o presidente da Câmara dos Deputados é um gângster.

Segundo Ciro Gomes o presidente da Câmara dos Deputados é um gângster.

Conforme definição Democracia é a forma de governo em que a soberania é exercida pelo povo. Tem origem no grego “demokratia” que é composta por demos (povo) e kratos (poder). Portanto, neste sistema de governo todo poder emana do povo, mesmo sendo exercido por representantes eleitos pelo voto direto.

Porém no Brasil o conceito de democracia não é bem este. Pode-se definir a Democracia brasileira como forma de governo cuja soberania é exercida pelo povo desde que a oposição em parceria com as Organizações Globo de Comunicação, da família Marinho, aprove. Se for do gosto da mídia golpista e de grande parte dos corruptos, liderados por Eduardo Cunha, até então Presidente da Câmara, teremos sempre situações inusitadas, expondo o País ao ridículo perante o mundo, como atualmente está acontecendo.

A democracia no Brasil vem sofrendo golpes ao longo dos tempos, mas desta vez foram longe demais. Pode-se perceber este fato através das arbitrariedades nas ações do Presidente da Câmara que, segundo Ciro Gomes, é um gângster que pilota um golpe de estado; um stf – em minúsculo mesmo – acovardado, que teve um aumento de salário aprovado pelo senado de 78%, projeto que seguiu para ser sancionado ou votado pela Presidente Dilma Rousseff. Informo que este absurdo foi vetado pela presidente Dilma Rousseff.

O Juiz Moro e o seu Lava Jato, só penaliza quem for contra seus interesses, do contrário nada vem ao caso, como as seis denúncias contra Eduardo Cunha, Aécio Neves e FHC, que também não vieram ao caso. E o povo brasileiro segue passivo a tudo isso.

Enquanto isso, no Estado da Bahia o governador Ruy Costa já anunciou que o funcionalismo público não terá aumento de salário neste ano, mas as pressões para o aumento da arrecadação continuam.

Fala-se em novas eleições. Para que? Para fazer o eleitor, mais uma vez, de palhaço, fazendo com que sua vontade depositada nas urnas não seja respeitada? Qual a moral que estes atuais políticos tem para obrigar que o eleitor use “o sagrado direito democrático de votar”? O sagrado direito do voto obrigatório. Em uma democracia forte o voto é opcional e não obrigatório. Ou vota-se ou sofre-se consequências, punições, principalmente ao funcionalismo público.

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