“Quando você estimula uma mulher a ter os mesmos direitos do homem, ela querendo trabalhar, a sua parcela como mãe começa a ficar anulada, e, para que ela não seja mãe, só há uma maneira que se conhece: ou ela não se casa, ou mantém um casamento, um relacionamento com uma pessoa do mesmo sexo, e que vão gozar dos prazeres de uma união e não vão ter filhos.” – Marco Feliciano.
Após ouvir uma declaração desta pessoa dotada de poucos predicados intelectuais, que em seu pronunciamento grotesco agride a própria mãe; após ouvir as homenagens de outro não menos imbecil, Jair Bolsonaro, que vai, infelizmente, entrar para a história com a frase: “pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Roussef”, o eleitor brasileiro deve ficar estarrecido com a qualidade dos que foram eleitos para representá-los no Parlamento.
Então fica a dúvida: quem são os piores? Os políticos que armaram no fatídico dia 17 de abril de 2016 um circo de horrores, ou os eleitores, na sua grande maioria analfabetos funcionais e totalmente desconhecedores da história política deste País? Sendo que, o nome de Deus por diversas vezes foi pronunciado em vão.
A mediocridade dos nossos parlamentares é tamanha que, a partir de determinado momento, parecia estarmos assistindo a um programa humorístico. É inadmissível um parlamento com tanta falta de compostura e de compromisso com a sociedade, que eles “pensam” representar. Alguns com certeza absoluta, não sabiam nem o que estavam votando nem qual a essência de impeachment; o que é democracia e muito menos comunismo.
O show circense teve dois fatos que levaram a sessão ao ápice da irresponsabilidade e do surrealismo: a guerra de cusparadas de Jean Willis contra Bolsonaro e os elogios “deslumbrantes” da deputada Raquel Muniz (PSB-MG) que dedicou seu voto ao seu marido, Ruy Muniz (PSB-MG) prefeito de Montes Claro, Minas Gerais, que em sua opinião é um exemplo de lisura, bom caráter e modelo para um Brasil melhor. Conclusão: no dia seguinte acordaram com a Policia Federal em sua porta e levaram o Marido/prefeito preso por corrupção. E lá se foi o futuro do País parar atrás das grades!
Os “gênios” do circo parlamentar brasileiro banalizaram não só o processo do impeachment, como toda política brasileira que nunca foi um segmento sério e também, expos o Brasil para o exterior, como não mais um País de bananeiras, mas um País de “Bananas”.
Diante de todos estes imbróglios pode-se afirmar que o mundo das mulheres nunca mais será o das dondocas nem o das escravas e sim de mulheres fortes e decididas, queira ou não os Felicianos e os Bolsonaros da vida.